Planejamento: a engrenagem da boa educação
Realizado em três esferas - rede, escola e professor -, o planejamento é o mecanismo ideal para garantir a aprendizagem
Paula Takada (paula.takada@fvc.org.br)
Mais um ano letivo começa e logo se apresenta um grande desafio: o planejamento anual. Garantir que esse momento possibilite trocas entre especialistas, gestores, coordenadores pedagógicos, professores e representantes da comunidade escolar é fundamental para que as ações previstas para o ano sejam implantadas com qualidade.
O planejamento geralmente está integrado à jornada pedagógica, que acontece entre o fim de janeiro e o início de fevereiro. Ele pode se estender por um período de três dias a uma semana. Na programação, há momentos específicos para discussões entre profissionais de três níveis: os responsáveis pela articulação do trabalho na rede, os gestores e os professores. Todos, nesse momento, ficam concentrados em antever ações que ao longo do ano letivo vão contribuir para o desenvolvimento educacional dos estudantes. A ideia é trocar informações com os pares com o objetivo de preparar uma boa recepção para os alunos.
Mas o que dever ser feito para que esse rico processo não resulte apenas em intenções, bem parecidas com promessas para o ano novo? Segundo Danilo Gandin, autor do livro A Prática do Planejamento Participativo, o planejamento é um processo vivo e não se resume ao preenchimento de quadros com planos que, sob o pretexto de serem flexíveis, nunca são praticados como foram concebidos.
Por isso, nesse processo é importante garantir que sejam seguidas três etapas: a elaboração, a execução e a avaliação. Na primeira, é necessário que o grupo explicite os ideais que norteiam suas ações. Qual realidade sonhamos vivenciar? Que tipo de pessoas formamos? Que Educação queremos para crianças e jovens? Conhecendo o desejado, é hora de analisar a realidade existente. Para que o planejamento seja realmente um instrumento de trabalho, é preciso colocá-lo em prática, ou seja, agir de acordo com o que foi imaginado. E só será possível perceber se o quadro encontrado no início do ano está sendo transformado na direção da realidade desejada se houver algum tipo de acompanhamento das ações.
O planejamento geralmente está integrado à jornada pedagógica, que acontece entre o fim de janeiro e o início de fevereiro. Ele pode se estender por um período de três dias a uma semana. Na programação, há momentos específicos para discussões entre profissionais de três níveis: os responsáveis pela articulação do trabalho na rede, os gestores e os professores. Todos, nesse momento, ficam concentrados em antever ações que ao longo do ano letivo vão contribuir para o desenvolvimento educacional dos estudantes. A ideia é trocar informações com os pares com o objetivo de preparar uma boa recepção para os alunos.
Mas o que dever ser feito para que esse rico processo não resulte apenas em intenções, bem parecidas com promessas para o ano novo? Segundo Danilo Gandin, autor do livro A Prática do Planejamento Participativo, o planejamento é um processo vivo e não se resume ao preenchimento de quadros com planos que, sob o pretexto de serem flexíveis, nunca são praticados como foram concebidos.
Por isso, nesse processo é importante garantir que sejam seguidas três etapas: a elaboração, a execução e a avaliação. Na primeira, é necessário que o grupo explicite os ideais que norteiam suas ações. Qual realidade sonhamos vivenciar? Que tipo de pessoas formamos? Que Educação queremos para crianças e jovens? Conhecendo o desejado, é hora de analisar a realidade existente. Para que o planejamento seja realmente um instrumento de trabalho, é preciso colocá-lo em prática, ou seja, agir de acordo com o que foi imaginado. E só será possível perceber se o quadro encontrado no início do ano está sendo transformado na direção da realidade desejada se houver algum tipo de acompanhamento das ações.
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